Cultura de Segurança – Eventos e Atividades
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), anualmente, 2,78 milhões de trabalhadores perdem a vida, consequência de acidentes de trabalho e doenças profissionais (2,4 milhões dos quais devido a doenças) e 374 milhões são vítimas de acidentes de trabalho não fatais. Mais do que o fator económico, existe ainda um custo intangível que não se encontra refletido nestes números, que é o desmedido sofrimento humano causado por más condições de segurança e saúde no trabalho e a ausência de uma cultura de segurança em grande parte das empresas.
Este cenário é lastimável, já que, no decorrer do último século, a investigação e a prática têm vindo a demonstrar que este sofrimento é, na sua maioria, evitável.
Os riscos psicossociais, o stress relacionado com o trabalho e as doenças não transmissíveis estão na origem da crescente preocupação para muitos trabalhadores em todo o mundo. Por outro lado, muitos trabalhadores continuam a deparar-se constantemente com riscos de saúde e segurança relacionados com o trabalho espelhado na ausência de uma cultura de segurança efetiva, em função das constantes transformações no mundo do trabalho, é basilar que este público não seja descuidado.
Refletir no futuro da segurança e saúde no trabalho, exige também uma retrospetiva acerca dos desenvolvimentos conseguidos no último século. A Organização Internacional do Trabalho foi fundada tendo por base o conceito do trabalho seguro e saudável, e a garantia da SST foi uma das razões que conduziu à sua conceção.
O desenvolvimento de uma cultura de segurança não se esgota no âmbito da formação profissional. Este segmento do site da LTM Consultoria, Lda. agrupa todas as atividades que disponibilizamos para lá da formação profissional.
Cultura de Segurança – Segurança no Trabalho
Não há dúvidas de que a motivação para a segurança no trabalho é o fator que faz a diferença quando falamos da implementação de uma cultura de segurança nas empresas. Colaboradores desmotivados quanto às questões de saúde e segurança pouco contribuem para a redução de riscos porque, na verdade, não vislumbram motivos para tal.
A dificuldade de identificar clareza nas normas de segurança é uma das principais provas de colaboradores não envolvidos e comprometidos. Para combater essa realidade vivenciada pela indústria, as chefias, quadros superiores e administração/direção precisam de engenho e planeamento.
Caso contrário, as dificuldades com colaboradores que não fazem questão de se proteger só abrirão caminho para um ambiente cada vez menos engajado e de fiscalização problemática.
Cultura de Segurança – Motivar para a Segurança no Trabalho
A eventual necessidade de rigidez no controlo do uso de EPIs influencia diretamente a motivação de equipas. Quando os colaboradores estão efetivamente motivados, tendem a dar maior atenção ao assunto e vice-versa. Ou seja, trata-se daqueles tipos de fatores com preponderância mútua.
Contudo, existem dificuldades em assegurar que todos se protejam adequadamente. É por isso que a motivação é tão importante, na medida em que quanto mais os colaboradores se preocuparem com a própria proteção, mais fácil será fiscalizar os casos problemáticos — já que serão em menor número — e garantir um padrão aceitável.
Obviamente, a teoria é sempre mais fácil do que a prática. Por isso, apresentamos algumas dicas e sugestões
Dispor-se a ouvir
Um diálogo é sempre composto por falar e ouvir. O primeiro passo é colocar-se à disposição para entender o público interno que pretende abranger. Os colaboradores da empresa não partilharão ideias com quem não esteja disposto a ouvir. Portanto, é fundamental ser dada importância à escuta.
Estratégias simples, como a introdução de uma caixa de sugestões onde há um significativo fluxo de pessoas (por exemplo, na portaria da fábrica), já é um ato importante. É importante existir um esforço para demonstrar que há abertura não apenas para sugestões, mas para reclamações e, até mesmo, denúncias.
Quanto mais abertura e transparência existir, mais confiança será recebida por parte dos colaboradores.
Apostar na formação, sensibilização, eventos e atividades de Segurança no Trabalho
Esta pode ser uma ótima opção para empresas com elevados índices de acidentes, onde a disseminação de informação útil é necessidade urgente.
A empresa pode investir em cursos de formação relacionados com motivação da segurança no trabalho ou em sensibilizações mais práticas, demonstrando hábitos saudáveis, conversando, por exemplo, sobre o uso adequado dos EPIs ou abordando a gestão de riscos.
É muito comum que os colaboradores deem mais atenção ao conteúdo quando a formação vem de fora. Ou seja, quando a empresa recorre a entidades formadoras externas. Por isso, dado esse estímulo adicional, torna-se importante levar esta ideia em consideração.
Desenvolver uma Cultura de Segurança Global
Certamente, já assistimos a um colaborador troçar de outro apenas pelo uso dos EPI’s de maneira mais criteriosa. Esse ato é relativamente comum entre operadores do setor da indústria.
Chacotas e comportamentos desse tipo demonstram a relevância de se trabalhar a cultura de segurança entre a equipa. A postura da empresa não pode ser neutra em relação a esses casos, muito menos agressiva.
O ideal é encontrar um equilíbrio para lidar com a situação, entendendo os motivos de todos os envolvidos, evitando polémicas e tensões.
Uma boa estratégia seria demonstrar, através de um argumento ligeiro, que brincar com a saúde e a vida não faz sentido. O mais adequado seria tentar sempre cortar o mal pela raiz e centrar a preocupação na transformação do ambiente por via da consciencialização segura.
Oferecer algo em troca
Se o objetivo é trabalhar a motivação para a segurança no trabalho, temos que ter presente que as pessoas costumam sentir-se mais estimuladas ao perceberem algum ganho adicional.
Usar a criatividade e a imaginação para planear uma atividade ou evento criativo que estipule uma maratona da segurança e da saúde com direito a prémios, ou por exemplo, num ambiente festivo, pode ser uma iniciativa interessante. Para isso, é importante existir uma sintonia com todos os responsáveis pela segurança no trabalho, para além da administração.
Promover reuniões entre os líderes
Os líderes têm que ser verdadeiros espelhos dos interesses da empresa. E mais, o operário vê a sua chefia como a pessoa mais próxima da administração ou direção. É necessário ter em consideração para que os líderes da empresa não desvalorizem os seus esforços ao não não atribuírem importância e interesse pela segurança.
A participação ativa da liderança é essencial. Promover reuniões periódicas para reforçar a importância de se tratar as normas internas de segurança com o respeito e compromisso devidos.
As chefias devem ser os primeiros a darem o exemplo, servindo de modelo para os operários ou subordinados. Nas reuniões, pode aproveitar-se para discutir as estatísticas de acidentes no trabalho na empresa, assim como métodos para prevenção.
Distribuir conteúdo informativo
Um manual de bons procedimentos com informações sobre segurança no trabalho pode também ser útil para conquistar a atenção dos colaboradores. Pode ser solicitado auxílio ao departamento de marketing interno para elaborar algo apelativo e eficiente.
Posto isto, pode distribuir-se o conteúdo pelos colaboradores, incluindo regras para fins de consulta. Disponibilizar os dados mais relevantes em locais estratégicos, como cantinas e portarias, pode ser benéfico.
Uma boa forma de atrair a atenção de quem está a começar a interessar-se mais sobre o assunto é mostrar que o acidente de trabalho é prejudicial não apenas para o colaborador, mas também para sua família e as pessoas mais próximas. Quanto mais ajudarmos as pessoas a entenderem o valor de suas vidas, mais motivação conseguirmos fomentar.
Os canais de comunicação internos podem ser um dos maiores amigos na Gestão de Pessoas. Usar os murais, jornais impressos e todas as áreas de aviso para manter o assunto da segurança sempre em dia. Podem ser criados conteúdos e, desta forma, lembrar aos colaboradores quais serão as principais ações a serem tomadas na rotina da organização.
Agir com criatividade e ousadia
Iniciativas, atividades, eventos motivacionais para consciencialização serão bem-vindas a qualquer momento. Não apenas nos dias e/ou semanas que festejam ou celebram a segurança no trabalho. Para isso, é preciso aliar vontade e criatividade.
Uma ideia que pode produzir resultados é a iniciativa denominada “Amigo da Segurança”. Trata-se de premiar um colaborador com este título todos os meses do ano.
Desta forma, não estamos a estimular apenas esse colaborador a dar continuidade à aplicação das normas de segurança, mas também a inspirar os seus pares. Oferecer um brinde para o “Amigo da Segurança” ajuda a fazer com que o reconhecimento não caia no esquecimento no seio os colaboradores.
Outra opção muito adotada é a contagem dos dias em que não ocorreram acidentes de trabalho.
Pode ser colocado um placar num local comum, de passagem, ou social da fábrica, contabilizando o número de dias em que as pessoas voltaram para suas casas sem sofrerem qualquer tipo de acidente no ambiente de trabalho. Ser criativo, destacar-se pela diferença, inovar, pode ser a chave.
Ao garantir a segurança, a saúde e a motivação dos trabalhadores, fará com que a organização atinja resultados muito mais produtivos. E mais, será fomentado um ambiente mais prazeroso para um trabalho sem medo e com riscos reduzidos.
Foi precisamente este o mote para LTM se destacar e colaborar com as empresas na organização, desenvolvimento e implementação de eventos e atividades subordinadas ao tema da Segurança no Trabalho. Somos, por isso, pioneiros em eventos que promovem a Cultura de Segurança das empresas, através de atividades impactantes, diferenciadoras e memoráveis.
Criamos eventos e atividades com vista a mais do que ensinar, motivar à mudança de comportamentos perante a segurança. Estas atividades, por vezes entregues como eventos corporativos, promovem a cultura de segurança nas empresas.
Estes eventos corporativos combinam diferentes atividades de formação, de comunicação e sociais na empresa, fortalecendo o compromisso com uma cultura de segurança!
A cultura de segurança resulta entre outros do dia-a-dia, do comportamento que passa do colaborador A para o B. Este comportamento resulta do que as pessoas sabem (certo e errado) e da sua motivação e atenção para adotar o comportamento adequado. Estas atividades promovem a cultura de segurança, atuando essencialmente ao nível da motivação e atenção do indivíduo.
Algumas destas atividades resultam da transformação dos processos tradicionais de formação em oficinas ou outros formatos.
São atividades adequadas para empresas que de forma consistente já atuam ao nível da segurança, quer investindo em meios quer na formação em conhecimento técnicos.